Assim como a sua antecessora em 2010, a edição deste ano da E3 (Electronic Entertainment Expo) foi também marcada pelo contraste. Marcada pela diferença entre tecnologias diametralmente opostas, entre estilos clássicos e inventivos de se criar blockbusters, entre superproduções milionárias e pequenos títulos tão baratos quanto criativos.
Por parte das tecnologias, talvez não fosse assim tão difícil traçar linhas razoavelmente claras para as tendências reveladas e fortalecidas para a última edição da feira: as jogatinas baseadas na captura de movimentos buscam a consolidação; o 3D luta por um lugar definitivo ao sol; o jeito clássico de se jogar demonstra que dificilmente será completamente substituído.
Entretanto, ao se tratar do atulhado rol de jogos que deram as caras durante a E3 2011, a coisa toda fica um tanto mais... Subjetiva. Não que alguns critérios objetivos não mereçam destaque, é claro.
Mass Effect 3, por exemplo, foi nomeado pela EEDAR (Pesquisa e Design de Entretenimento Eletrônico, na sigla em inglês) como o produto de revenda mais promissor dentre os presentes na atual edição da feira. O critério utilizado foi bastante simples: o órgão observou os hábitos dos mais de 20 milhões de visitantes dos sites IGN.com e GameTrailers.com durante a E3.
O resultado: o blockbuster da BioWare encabeçou a lista dos jogos mais visitados durante o período nos referidos sites — com milhares de compradores em potencial consumindo cada novo naco de informação. O órgão estima ainda que ME 3 pode vender até 20% mais que o seu antecessor, que desembarcou mais de 2 milhões de unidades apenas na primeira semana de prateleiras.Mas a lista traz também outras pedradas que foram capazes de manter a atenção de legiões de jogadores durante a E3 2011, como Battlefield 3, The Elder Scrolls V: Skyrim e o promissor Uncharted 3: Drake’s Deception — embora títulos como Tomb Raider e BioShock Infinite apareçam em posições surpreendentemente baixas (décimo terceiro e décimo sexto, respectivamente).
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